ONISCIÊNCIA
Onisciência é um atributo de Deus claramente apresentando nas seguintes passagens das Escrituras:
Jó 34.21 e 22 – “Porque os olhos de Deus estão sobre os caminhos de cada um, e ele vê todos os seus passos. Não há trevas nem sombra de morte onde se escondam os que praticam a iniqüidade”;
SaImos 147.5 – “Grande é o nosso Senhor, e de grande poder; o seu entendimento é infinito”;
I Coríntios 28.9 – “... porque esquadrinha o Senhor todos os corações, e entende todas as imaginações dos pensamentos”
Atos 15.18 - “Que são conhecidas desde toda a eternidade”
Hebreus 4.13 – “E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar"
SaImos 139.1-4, 12 - “Senhor, tu me sondaste, e me conheces, tu conheces o meu assentar e o meu levantar: de longe entendes o meu pensamento. mento. Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces. Nem ainda as trevas me escondem de ti: mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa”
Este conhecimento perfeito não tem restrição alguma em qualquer parte do seu domínio, mas se estende dos céus a terra e até ao inferno. Não podemos supor que se aplique somente àquelas coisas de grande importância, mas estende-se a todas as coisas, grandes e pequenas. O inseto é tão perfeitamente conhecido como o anjo, em toda a sua organização misteriosa e história particular. Há um provérbio popular sobre a onisciência de Deus, que diz: "Numa noite negra, sobre uma pedra negra, uma formiga negra, Deus a vê".
O conhecimento infinito de Deus não somente abrange todas as coisas grandes e pequenas, animadas e inanimadas, materiais e espirituais, por toda a parte do imenso espaço, mas também engloba todos os períodos do tempo. Todas as coisas passadas e futuras são tão claramente vistas e tão inteiramente compreendidas como o mais claro evento do presente.
Não concordamos com o teólogo Theodor Binney quando ele diz:
"Os vocábulos presciência ou conhecimento prévio quando aplicados a Deus são impróprios. A rigor, para Jeová nada é futuro ou passado, mas o que Ele conhece, Ele sabe como a coisa é, e não como há de ser. Duração passada e futura são categorias dentro das quais se limita todo o pensamento humano. Não existe semelhante limitação à inteligência de Deus".
É difícil saber o que esse autor queria dizer no trecho citado. Que o conhecimento ou a inteligência de Deus não tem limites, todos estamos prontos a admitir. E que Deus conhece agora todas as coisas passadas, presentes e futuras com igual facilidade, também não estamos dispostos a contestar. Mas dizer que para Deus não há futuro nem passado, mas que tudo é presente, seria um absurdo. Porque um ato passado e acabado não é mais presente, nem futuro. Da mesma forma, um ato que se origina no presente, ou que possa originar-se no futuro, não pode ser ao mesmo tempo passado e acabado.
É impossível que Deus pense que Moisés e os israelitas estejam ainda viajando pelo deserto ou que Salomão ainda esteja presente consagrando o templo em Jerusalém. Nem pode Deus pensar que hoje é o dia do Juízo Final.
Portanto, é errado dizer que Deus entende eventos passados e futuros como acontecimentos presentes. A verdade é que Deus conhece todas as coisas passadas, presentes e futuras, mas ele conhece os eventos passados como passados, os presentes como presentes e os futuros como futuros.
O conhecimento de Deus deve ser compreendido como concordando perfeitamente com as coisas conhecidas, não só com respeito à sua natureza, mas também com referência ao período de sua existência. Ele vê e conhece os fatos como eles são: presentes, passados e futuros, e não de modo diferente do que são.
Assim, supor que ele veja e conheça eventos passados como futuros, ou eventos futuros como passados seria absurdo, como também supor que veja ou conheça eventos passados ou futuros como presentes, quando verdadeiramente não estão no presente.
É verdade que todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar: o passado e o futuro são vistos por Deus com a mesma clareza que o presente. Mas dizer que são vistos como presentes quando de fato não são presentes, significaria dizer que Deus não vê nem conhece as coisas como na realidade elas são e, como conseqüência, que o seu conhecimento é imperfeito.
O pensamento de que para Deus há um eterno presente, se for interpretado como significando que o presente, o passado e o futuro são todos vistos ao mesmo tempo e com igual clareza, é razoável e também escriturístico. Mas se for compreendido como também significando que para Deus o passado, o presente e o futuro são todos a mesma coisa, e que a duração para Ele é essencialmente diferente do que é para nós, não transcorrendo em sucessão de períodos, é idéia ininteligível e absurda.
Na verdade, a capacidade de conhecer e o conhecimento em si são coisas muito distintas. A primeira não constitui parte do atributo de onisciência, mas do atributo de onipotência. Portanto, dizer que Deus não conhece atualmente todas as coisas, mas a respeito de alguns fatos só possui o poder de conhecê-Ios, sem que desse poder se utilize, seria negar claramente a perfeição da onipotência.
Algumas ações são necessárias, como respirar e dormir; outras são livres, mas todas são conhecidas por Deus. Se qualquer coisa fosse diferente do que é, Deus havia de conhecê-Ia como sendo diversa. A ciência origina-se do ato, e não o ato da ciência, assim como a validação se origina do carimbo e não o carimbo da validação.
A presciência de Deus não influi sobre a liberdade ou a certeza das ações humanas, pela simples razão que se trata de conhecimento e não de influência. Portanto, Deus conhece todas as coisas passadas, presentes e futuras, mas respeita o livre arbítrio que Ele próprio deu ao ser humano.
Onisciência é um atributo de Deus claramente apresentando nas seguintes passagens das Escrituras:
Jó 34.21 e 22 – “Porque os olhos de Deus estão sobre os caminhos de cada um, e ele vê todos os seus passos. Não há trevas nem sombra de morte onde se escondam os que praticam a iniqüidade”;
SaImos 147.5 – “Grande é o nosso Senhor, e de grande poder; o seu entendimento é infinito”;
I Coríntios 28.9 – “... porque esquadrinha o Senhor todos os corações, e entende todas as imaginações dos pensamentos”
Atos 15.18 - “Que são conhecidas desde toda a eternidade”
Hebreus 4.13 – “E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar"
SaImos 139.1-4, 12 - “Senhor, tu me sondaste, e me conheces, tu conheces o meu assentar e o meu levantar: de longe entendes o meu pensamento. mento. Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces. Nem ainda as trevas me escondem de ti: mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa”
Este conhecimento perfeito não tem restrição alguma em qualquer parte do seu domínio, mas se estende dos céus a terra e até ao inferno. Não podemos supor que se aplique somente àquelas coisas de grande importância, mas estende-se a todas as coisas, grandes e pequenas. O inseto é tão perfeitamente conhecido como o anjo, em toda a sua organização misteriosa e história particular. Há um provérbio popular sobre a onisciência de Deus, que diz: "Numa noite negra, sobre uma pedra negra, uma formiga negra, Deus a vê".
O conhecimento infinito de Deus não somente abrange todas as coisas grandes e pequenas, animadas e inanimadas, materiais e espirituais, por toda a parte do imenso espaço, mas também engloba todos os períodos do tempo. Todas as coisas passadas e futuras são tão claramente vistas e tão inteiramente compreendidas como o mais claro evento do presente.
Não concordamos com o teólogo Theodor Binney quando ele diz:
"Os vocábulos presciência ou conhecimento prévio quando aplicados a Deus são impróprios. A rigor, para Jeová nada é futuro ou passado, mas o que Ele conhece, Ele sabe como a coisa é, e não como há de ser. Duração passada e futura são categorias dentro das quais se limita todo o pensamento humano. Não existe semelhante limitação à inteligência de Deus".
É difícil saber o que esse autor queria dizer no trecho citado. Que o conhecimento ou a inteligência de Deus não tem limites, todos estamos prontos a admitir. E que Deus conhece agora todas as coisas passadas, presentes e futuras com igual facilidade, também não estamos dispostos a contestar. Mas dizer que para Deus não há futuro nem passado, mas que tudo é presente, seria um absurdo. Porque um ato passado e acabado não é mais presente, nem futuro. Da mesma forma, um ato que se origina no presente, ou que possa originar-se no futuro, não pode ser ao mesmo tempo passado e acabado.
É impossível que Deus pense que Moisés e os israelitas estejam ainda viajando pelo deserto ou que Salomão ainda esteja presente consagrando o templo em Jerusalém. Nem pode Deus pensar que hoje é o dia do Juízo Final.
Portanto, é errado dizer que Deus entende eventos passados e futuros como acontecimentos presentes. A verdade é que Deus conhece todas as coisas passadas, presentes e futuras, mas ele conhece os eventos passados como passados, os presentes como presentes e os futuros como futuros.
O conhecimento de Deus deve ser compreendido como concordando perfeitamente com as coisas conhecidas, não só com respeito à sua natureza, mas também com referência ao período de sua existência. Ele vê e conhece os fatos como eles são: presentes, passados e futuros, e não de modo diferente do que são.
Assim, supor que ele veja e conheça eventos passados como futuros, ou eventos futuros como passados seria absurdo, como também supor que veja ou conheça eventos passados ou futuros como presentes, quando verdadeiramente não estão no presente.
É verdade que todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar: o passado e o futuro são vistos por Deus com a mesma clareza que o presente. Mas dizer que são vistos como presentes quando de fato não são presentes, significaria dizer que Deus não vê nem conhece as coisas como na realidade elas são e, como conseqüência, que o seu conhecimento é imperfeito.
O pensamento de que para Deus há um eterno presente, se for interpretado como significando que o presente, o passado e o futuro são todos vistos ao mesmo tempo e com igual clareza, é razoável e também escriturístico. Mas se for compreendido como também significando que para Deus o passado, o presente e o futuro são todos a mesma coisa, e que a duração para Ele é essencialmente diferente do que é para nós, não transcorrendo em sucessão de períodos, é idéia ininteligível e absurda.
Na verdade, a capacidade de conhecer e o conhecimento em si são coisas muito distintas. A primeira não constitui parte do atributo de onisciência, mas do atributo de onipotência. Portanto, dizer que Deus não conhece atualmente todas as coisas, mas a respeito de alguns fatos só possui o poder de conhecê-Ios, sem que desse poder se utilize, seria negar claramente a perfeição da onipotência.
Algumas ações são necessárias, como respirar e dormir; outras são livres, mas todas são conhecidas por Deus. Se qualquer coisa fosse diferente do que é, Deus havia de conhecê-Ia como sendo diversa. A ciência origina-se do ato, e não o ato da ciência, assim como a validação se origina do carimbo e não o carimbo da validação.
A presciência de Deus não influi sobre a liberdade ou a certeza das ações humanas, pela simples razão que se trata de conhecimento e não de influência. Portanto, Deus conhece todas as coisas passadas, presentes e futuras, mas respeita o livre arbítrio que Ele próprio deu ao ser humano.