Imutabilidade
Deus possui o atributo da imutabilidade, ou seja, ele é o mesmo ontem, hoje e o será para sempre.
Tiago 1.17 - "Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação";
Malaquias 3.6 – “Porque eu, o Senhor, não mudo”;
Salmos 102.27 - “Mas tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim”;
Hebreus 1.12 - “... mas tu és o mesmo, e os teus anos não acabarão”;
Em sua perfeição, Deus é eternamente o mesmo. Ele não deixa de existir, nem pode ser mais perfeito, porque a sua perfeição é absoluta. Não pode ser menos perfeito porque ele é independente de todo o poder externo, e não há nenhum princípio eterno que possa decair.
Não se deve interpretar a imutabilidade de Deus como significando que suas ações não admitam mudança ou variação alguma. Nem como se a mente dele não pudesse ter inclinação e afeição diferentes para com a mesma criatura sob circunstancias diferentes, Ele é visto nas Escrituras criando e destruindo, ferindo e sarando, agindo e deixando de agir, amando e ficando irado. Estas afeições, controladas pelos atributos de sabedoria, santidade, bondade e justiça imutáveis, são evidências não de mudanças, mas sim de princípios imutáveis. São perfeições, não imperfeições. A diversidade de operação e o poder de agir e deixar de agir mostram a liberdade de sua natureza.
O direcionamento desta operação para fins sábios mostra a sua excelência. Dessa forma, na linguagem das Escrituras, ele se arrepende de um castigo predito ou em processo, e mostra misericórdia. Em outro lugar, cansado de sofrer com os ímpios obstinados, ele finalmente infligiu sobre eles o castigo merecido. Portanto, ele aborrece aquele que pratica iniqüidades, mas ama os justos.
Este amor também pode ser perdido se o justo desviar-se de sua justiça. Do mesmo modo pode se desviar a ira de Deus se o ímpio se converter da sua impiedade. Estes ensinos escriturísticos não contradizem, antes confirmam a doutrina da imutabilidade divina. Por imutabilidade de Deus entendemos que seus atributos continuam sem variação, e que ele é hoje em sua natureza essencial o mesmo que será para sempre. Mas isto não significa que não possa mudar suas dispensações para com os homens. A verdade é que a própria imutabilidade de Deus requer que seus relacionamentos para com as suas criaturas sejam mudados para corresponder à condição das nações e indivíduos diferentes e em tempos diferentes. Dessa forma, Deus pode olhar com complacência para o pecador arrependido, para quem o ofender durante sua rebelião. Por sua vez, o apóstata a quem ele dispensou suas misericórdias está agora sob seu santo furor.
Deus possui o atributo da imutabilidade, ou seja, ele é o mesmo ontem, hoje e o será para sempre.
Tiago 1.17 - "Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação";
Malaquias 3.6 – “Porque eu, o Senhor, não mudo”;
Salmos 102.27 - “Mas tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim”;
Hebreus 1.12 - “... mas tu és o mesmo, e os teus anos não acabarão”;
Em sua perfeição, Deus é eternamente o mesmo. Ele não deixa de existir, nem pode ser mais perfeito, porque a sua perfeição é absoluta. Não pode ser menos perfeito porque ele é independente de todo o poder externo, e não há nenhum princípio eterno que possa decair.
Não se deve interpretar a imutabilidade de Deus como significando que suas ações não admitam mudança ou variação alguma. Nem como se a mente dele não pudesse ter inclinação e afeição diferentes para com a mesma criatura sob circunstancias diferentes, Ele é visto nas Escrituras criando e destruindo, ferindo e sarando, agindo e deixando de agir, amando e ficando irado. Estas afeições, controladas pelos atributos de sabedoria, santidade, bondade e justiça imutáveis, são evidências não de mudanças, mas sim de princípios imutáveis. São perfeições, não imperfeições. A diversidade de operação e o poder de agir e deixar de agir mostram a liberdade de sua natureza.
O direcionamento desta operação para fins sábios mostra a sua excelência. Dessa forma, na linguagem das Escrituras, ele se arrepende de um castigo predito ou em processo, e mostra misericórdia. Em outro lugar, cansado de sofrer com os ímpios obstinados, ele finalmente infligiu sobre eles o castigo merecido. Portanto, ele aborrece aquele que pratica iniqüidades, mas ama os justos.
Este amor também pode ser perdido se o justo desviar-se de sua justiça. Do mesmo modo pode se desviar a ira de Deus se o ímpio se converter da sua impiedade. Estes ensinos escriturísticos não contradizem, antes confirmam a doutrina da imutabilidade divina. Por imutabilidade de Deus entendemos que seus atributos continuam sem variação, e que ele é hoje em sua natureza essencial o mesmo que será para sempre. Mas isto não significa que não possa mudar suas dispensações para com os homens. A verdade é que a própria imutabilidade de Deus requer que seus relacionamentos para com as suas criaturas sejam mudados para corresponder à condição das nações e indivíduos diferentes e em tempos diferentes. Dessa forma, Deus pode olhar com complacência para o pecador arrependido, para quem o ofender durante sua rebelião. Por sua vez, o apóstata a quem ele dispensou suas misericórdias está agora sob seu santo furor.