Dos males do caráter de um indivíduo, o orgulho é o que mais contribui para o desajustamento dos relacionamentos.
O orgulho impede a prática da humildade e, portanto, tira da pessoa o privilégio das recompensas prometidas pelo Senhor para os humildes. Exatamente como expressou Salomão em Pv. 22.4:“O galardão da humildade e o temor do SENHOR são riquezas, honra e vida”.
A soberba é subproduto do orgulho, ela impede as pessoas de terem um viver compreensivo, respeitoso e harmonioso. Deus ordena que os nossos relacionamentos sejam marcados por atitudes de humildade, como nos diz pelo apostolo Pedro: (Fl. 2.3)“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo”.
O convívio harmonioso deve ser observado em todos os relacionamentos, independente da nossa idade o do momento vivido, como está escrito em I Pe. 5.5:“Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”. Como dito acima: a soberba é um subproduto do orgulho.
A soberba é o orgulho otimizado, como define o dicionário Aurélio: “Orgulho excessivo; altivez, arrogância, presunção”.A soberba é o instrumento por excelência para promover desintegração em todos os vínculos sociais, especialmente no lar. A soberba nos afasta das pessoas e leva as pessoas a se afastarem de nós, resultando no isolamento físico e sentimental, como diz Salomão: (Pv. 13.10; 11.2) “Da soberba só provém a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria”. “Em vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria”.
A ruína dos relacionamentos geralmente é precedida pela soberba, como diz Salomão: (Pv. 16.18) “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda”. A humildade é pacífica e une as pessoas, enquanto que o orgulho e perverso e instiga à separação. (Pv.16.28) “O homem perverso instiga a contenda, e o intrigante separa os maiores amigos”.
O mais prejudicial na soberba é que ela tira a paz dos relacionamentos, como testemunhou Davi: (Sl. 120.6)“A minha alma bastante tempo habitou com os que detestam a paz”. É muito grande o numero dos que amargam os dissabores causados pelos dos inimigos da paz, como diz Pv. 120.6: “Pacífico sou, mas quando eu falo já eles procuram a guerra”.
O desejo de Deus é que o seu povo viva em união, rejeitando a prática do orgulho e da soberba, conforme expresso em (Sl. 133.1) “OH! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”.
A união resultará sempre na benevolência e no cuidado de valorizar o nosso próximo, reconhecendo as suas virtudes e perdoando as suas fraquezas.
Exatamente com está ordenado em Fl. 2.3: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo”.