Todas as manhãs decidimos entre levantar ou ficar na cama. Decidimos que roupa vamos usar. Decidimos tomar café ou não. Decidimos escovar os dentes, pentear o cabelo, passar perfume e tudo mais. São inúmeras decisões em um só dia da nossa vida.É óbvio que essas decisões citadas são corriqueiras, banais e que não trazem grandes conseqüências sobre as nossas vidas. Tomamos tais decisões, quase que, automaticamente. Não exigem consideração profunda, reflexão séria ou critérios bem definidos.
Mas, na vida nem tudo é assim. Há decisões muito mais sérias e muito mais difíceis de serem tomadas. E via de regra, de tempos em tempos, estamos diante de decisões que apresentam uma complexidade assustadora. Sabemos que temos que decidir, mas quem dera pudéssemos nos livrar de tal decisão.
A pergunta lógica que vem à nossa mente então é: Como posso ou o que posso fazer para decidir sabiamente? Vamos estabelecer alguns princípios que podem nos conduzir para decisões sábias e acertadas.
Em primeiro lugar, precisamos fazer uma análise criteriosa da situação. Se temos algo a decidir a primeira coisa que temos a fazer é estabelecer um julgamento criterioso das circunstâncias que envolvem o processo decisório. Precisamos olhar mais a fundo para o problema para conhecê-lo em todas as suas facetas. Não podemos tomar nenhuma decisão conhecendo apenas parte do problema ou da situação. Precisamos ter uma visão do todo. Seja qual for a decisão que você precise tomar, não tome sem antes analisar criteriosamente a situação. Olhe, ouça, pense e reflita. Só assim você terá todos os elementos de que necessita para tomar sua decisão.
Em segundo lugar é preciso saber ouvir conselhos. Um dos grandes entraves a que procuremos e ouçamos conselhos é o nosso orgulho. Julgamo-nos inteligentes demais e auto-suficiente, dono de nosso nariz e capazes de tomar sempre sozinhos nossas decisões. Talvez seja por isso que tanta gente “quebra a cara” em suas decisões. Pedir conselho não é sinônimo de fraqueza, mas de sabedoria.
Quando pedimos conselhos alargamos nossos horizontes, aprofundamos nossas compreensões e corrigimos possíveis desvios. Obviamente que precisamos pedir conselhos para pessoas reconhecidamente competentes e experientes para tal. Quando pedimos conselhos estamos mais perto de uma decisão acertada.
Em terceiro lugar é preciso ouvir a voz de Deus. Não podia faltar o elemento da ação sobrenatural e extraordinária de Deus no processo de tomada de decisões. E Deus nos ajuda tanto nos falando através de sua palavra quanto nos falando através de nossa consciência.
Na palavra de Deus há princípios orientadores de decisões acertadas. Mas, Deus também nos comunica sua vontade dando paz ao nosso coração e a nossa consciência. Se obedecemos à palavra e Deus nos dá paz podemos ter certeza de que a decisão foi correta.
Aprenda e aplique estes princípios para tomar suas decisões.
|
