3. Sim, mas como Deus perdoará? Cometi um determinado pecado e Deus me perdoou. Mas já cometi o mesmo pecado várias vezes desde então. Logicamente que Deus não pode perdoar indefinidamente.

Esta dificuldade encontra uma resposta indireta em Mateus 18.21-22: “Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”.

Aqui, o Senhor ensina que devemos nos perdoar uns aos outros não sete vezes, mas setenta vezes sete, que é outra maneira de dizer indefinidamente.
Bem, se Deus nos ensina a perdoar uns aos outros indefinidamente, com que freqüência Ele nos perdoará? A resposta parece óbvia.

O conhecimento desta verdade não deveria nos fazer negligentes nem tampouco nos estimular a pecar. Por outro lado, esta maravilhosa graça é a mais forte razão pela qual o crente não deve pecar.

4. O problema comigo é que não me sinto perdoado.

Deus nunca pretendeu que a segurança do perdão viesse ao crente através dos sentimentos. Em um dado momento, você pode se sentir perdoado, mas depois, um pouco mais tarde, você poderá se sentir tão culpado quanto possível.

Deus quer que nós saibamos que somos perdoados. E Ele baseou a segurança do perdão naquilo que é a maior certeza do universo. A Sua Palavra, a Bíblia, nos diz que, se confessarmos os nossos pecados, Ele nos perdoa os pecados (1 Jo 1.9).

O importante é sermos perdoados, quer sintamos ou não. Uma pessoa pode se sentir perdoada e não ter sido perdoada. Nesse caso, seus sentimentos a enganam. Por outro lado, uma pessoa pode ser verdadeiramente perdoada e, mesmo assim, não sentir isso. Que diferença fazem seus sentimentos se a verdade é que Cristo já a perdoou?


O decaído que se arrepende pode saber que está perdoado com base na maior autoridade que existe: a Palavra do Deus Vivo.


Amanhã continuamos com a parte III!

Assim diz o Senhor, assim nós cremos!

Retirado de: http://www.apaz.com.br/mensagens/perdao.html