Esta dificuldade encontra uma resposta indireta em
Mateus 18.21-22: “Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou:
Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até
sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não digo que até sete vezes, mas até setenta
vezes sete”.
Aqui, o Senhor ensina que devemos nos perdoar uns
aos outros não sete vezes, mas setenta vezes sete, que é outra maneira de dizer
indefinidamente.
Bem, se Deus nos ensina a perdoar uns aos outros
indefinidamente, com que freqüência Ele nos perdoará? A resposta parece óbvia.
O conhecimento desta verdade não deveria nos fazer
negligentes nem tampouco nos estimular a pecar. Por outro lado, esta
maravilhosa graça é a mais forte razão pela qual o crente não deve pecar.
4. O problema comigo é que não me sinto
perdoado.
Deus nunca pretendeu que a segurança do perdão
viesse ao crente através dos sentimentos. Em um dado momento, você pode se
sentir perdoado, mas depois, um pouco mais tarde, você poderá se sentir tão
culpado quanto possível.
Deus quer que nós saibamos que
somos perdoados. E Ele baseou a segurança do perdão naquilo que é a maior
certeza do universo. A Sua Palavra, a Bíblia, nos diz que, se confessarmos os
nossos pecados, Ele nos perdoa os pecados (1 Jo 1.9).
O importante é sermos perdoados, quer sintamos ou
não. Uma pessoa pode se sentir perdoada e não ter sido perdoada. Nesse caso,
seus sentimentos a enganam. Por outro lado, uma pessoa pode ser verdadeiramente
perdoada e, mesmo assim, não sentir isso. Que diferença fazem seus sentimentos
se a verdade é que Cristo já a perdoou?
O decaído que se arrepende pode saber que está
perdoado com base na maior autoridade que existe: a Palavra do Deus Vivo.