
“Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu,
presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda
co-participante da glória que há de ser revelada: pastoreai o rebanho de Deus
que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer;
nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos
foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho. Ora, logo que o
Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória. Rogo
igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no
trato de uns com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste
aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça. Humilhai-vos,
portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos
exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de
vós. Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor,
como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé,
certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa
irmandade espalhada pelo mundo. Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos
chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo
vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar. A ele seja o domínio,
pelos séculos dos séculos. Amém!” (1 Pedro 5.1-11).
Os seguidores de Jesus do primeiro século eram um grupo
peculiar. Ou, assim pensavam os não-cristãos da Ásia Menor (a atual Turquia). O
apóstolo Pedro encorajou os irmãos a tornarem-se ainda mais peculiares na fé.
Apesar da perseguição, Pedro os admoestou a valorizar a salvação recebida de
Cristo, viver em santidade, aguardar o retorno iminente de Cristo e
resplandecer em seu testemunho.
Ele conclui sua primeira epístola falando aos presbíteros
para alimentarem (ensinarem) a assembléia dos crentes fielmente, e encoraja a
cada um na congregação a (1) ser submisso aos outros, (2) revestir-se de
humildade, (3) ser vigilante em relação ao Diabo, e (4) lembrar-se dos outros
que estão sofrendo por sua fé, assim como eles.
Pedro também exortou os irmãos a ter consciência de que
serviam a um Deus que se importava com eles: “Lançando sobre ele toda a vossa
ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5.7). Desse modo, a conclusão
de 1 Pedro é um convite para que os cristãos sinceros e humildes lancem todas
as suas preocupações sobre Deus. Ele é nosso constante Protetor, nosso
“Cuidador”. Ele é nosso Conforto, nossa Âncora, nosso Refúgio e nosso
Encorajamento.
Assim diz o Senhor, assim nós cremos!
Amanhã, se assim Deus permitir, daremos sequência com a
segunda parte desta mensagem!
Retirado
de: http://www.chamada.com.br/mensagens/deus_tem_cuidado.html