Áreas perigosas –
onde devemos vigiar nossa língua
Existem
três áreas potencialmente perigosas em relação ao nosso falar:
1. A mentira
No
Antigo Testamento Deus já alertou: “Não furtareis, nem mentireis...” (Lv
19.11). E no Novo Testamento somos exortados: “Por isso, deixando a mentira,
fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros”
(Ef 4.25). Em outras palavras: ninguém pode passar por cima da mentira; ela é
séria demais e sempre deve ser exposta à luz. Uma meia-verdade é uma mentira
completa.
No
Apocalipse há menção específica de que os mentirosos não entrarão no reino dos
céus e acabarão no lago que arde com fogo e enxofre (Ap 21.8,27).
2. Calúnia e difamação
É
muito fácil acabar com a reputação de alguém falando apenas algumas poucas
palavras. É por essa razão que a calúnia e a difamação devem ser levadas muito
a sério, pois fazem parte das piores atitudes nos relacionamentos humanos.
Lemos no Salmo 15.1-4: “Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de
morar no teu santo monte? O que vive com integridade, e pratica a justiça, e,
de coração, fala a verdade; o que não difama com sua língua, não faz mal ao
próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho; o que, a seus olhos, tem por
desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao Senhor; o que jura com dano
próprio e não se retrata”.
Exagero
ou minimização devem ser equilibrados como os pratos das antigas balanças: o
ponto certo é alcançado quando os ponteiros estão na mesma altura.
3. Exagerar ou minimizar os
fatos
Exageramos
com facilidade quando se trata de nossas boas ações, mas quando contamos alguma
coisa boa acerca de alguém, tendemos a diminuir suas qualidades. Foi o que
levou o salmista a orar: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos
meus lábios. Não permitas que meu coração se incline para o mal, para a prática
da perversidade na companhia de homens que são malfeitores...” (Sl 141.3-4).
Um
menino disse a seu pai: “Papai! Papai! Eu vi um cachorro do tamanho de um
elefante!” O pai retrucou: “Já avisei milhões de vezes que você iria apanhar se
continuasse exagerando tanto!”
Exagero
ou minimização devem ser equilibrados como os pratos das antigas balanças: o
ponto certo é alcançado quando os ponteiros estão na mesma altura.
Confessando a culpa e recebendo
perdão
Depois
da conquista da cidade de Jericó, Acã tomou para si despojos proibidos, e todo
o povo de Israel caiu em desgraça. Mais tarde esse pecado veio à luz, e mesmo
que o culpado já tivesse sido revelado, Josué disse a Acã: “Filho meu, dá
glória ao Senhor, Deus de Israel, e a ele rende louvores; e declara-me, agora,
o que fizeste; não mo ocultes” (Js 7.19). Acã respondeu: “Verdadeiramente,
pequei contra o Senhor, Deus de Israel, e fiz assim e assim” (v.20). Então,
segundo a Lei, Acã teve de morrer.
Hoje
ninguém é condenado à morte por ter mentido, caluniado, difamado, exagerado ou
minimizado os fatos. A graça de Jesus está acima da Lei. Mas o pecado somente
será perdoado quando for confessado: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é
fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça”
(1 Jo 1.9). (Norbert Lieth -
http://www.chamada.com.br)