"Disse-lhe
Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra,
viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês
isto?" (João 11:25-26)
Numa
sexta-feira, milhares de anos atrás, Jesus foi pregado na cruz do Calvário e
ali sofreu as piores dores, humilhações e torturas. Seu sofrimento foi tão
intenso, que o desfigurou. Além da dor emocional e física, Jesus carregava,
naqueles momentos na cruz, a podridão do pecado dos seus eleitos, ou seja,
todos os que creriam em seu nome. Até mesmo Deus virou as costas para ele.
Jesus ficou completamente só, suportando todo o peso do seu e do meu pecado.
Ele
morreu como um ladrão, um assassino, um marginal. Que fim trágico e triste!
Contudo, e somos gratos a Deus por isso, três dias depois Ele foi devolvido da
morte com toda a glória. Jesus venceu a morte, ressuscitou, pagou o preço de
todo o pecado e está vivo para reinar para sempre!
Naquela
sexta-feira, Jesus foi vítima inocente do ódio das autoridades de Roma e dos
religiosos judeus. Aparentemente, Ele estava derrotado, e, segundo aqueles que
o consideravam uma ameaça, sua vida e sua influência sobre os outros foram
definitivamente eliminadas. Mas, então, aconteceu a ressurreição, que mostrou a
todos que Jesus não era um fracassado, mas um vitorioso! O sofrimento do
Calvário não retratava escuridão, derrota e tragédia, mas o cumprimento de sua
suprema missão de redimir os escolhidos por Deus e solidificar seu Reino
eterno.
Esta
é uma lição que não podemos esquecer: o contraste entre a sexta-feira sombria
no Calvário e o domingo glorioso da ressurreição. Muitas vezes, nos deparamos
com dificuldades aparentemente intransponíveis, fracassos, humilhações e
desilusões. Na pressão da dor que nos aflige, a experiência representa um
retrocesso; chegamos até a questionar se Cristo é realmente o Senhor, Soberano
sobre todas as coisas. Nós não podemos permitir que nada nos desvie do foco
principal da nossa vida, porque nem tudo é o que parece ser.
Quando
Jesus foi preso, torturado, julgado, crucificado e sepultado, tudo indicava que
o Inimigo saíra vencedor na guerra espiritual pela nossa vida. Mas, na manhã
daquele domingo que passou para a história, a situação era completamente
diferente: Cristo triunfara contra Satanás e estava vivo! Nem tudo que termina
pode, realmente, ter chegado ao fim. Essa é mais uma lição que aprendemos com a
diferença que existiu entre a sexta-feira da morte de Jesus e o domingo da sua
ressurreição.
Se
você está se sentindo frustrado, derrotado, humilhado, deprimido, enfrentando
crises conjugais, dissabores no trabalho, pressões financeiras, problemas com
os filhos ou emocionais ou qualquer dificuldade que, aparentemente, signifique
um retrocesso; jamais esqueça que nem tudo é o que parece ser e que nem tudo
que termina, verdadeiramente, chegou ao fim. O mesmo Deus que ressuscitou
Cristo da morte pode e quer ajudá-lo a enfrentar e vencer as dificuldades da
vida. Lembre-se que ele é o Deus dos milagres!