E lhe darei, dali, as suas vinhas e o vale de Acor por porta de esperança. Oséias 2:15
A justiça de Deus, bem como Seu perdão para aqueles que se arrependem de seus pecados, encontram um símbolo no Vale de Acor. A ele refere-se a Bíblia três vezes.
A primeira vez, quando Acã foi punido pelo seu pecado e ali, naquele vale, ele com toda a sua família foram apedrejados a fim de que a ordem moral de Deus fosse restabelecida (Js 7:20-26).
Deparamos com o Vale de Acor pela segunda vez na Bíblia, quando Isaías o apresenta como lugar de refúgio e repouso para o gado, símbolo das providências divinas e uma alegoria da paz e da fartura (Is 65:9, 10).
A terceira e última alusão a esse vale encontra-se na profecia de Oséias (Os 2:14, 15), quando ele recebe de volta, para uma vida nova, a esposa infiel que o abandonara, mas que o seu amor a salvou.
O Vale de Acor nos recorda:
(1) o pecado, a desobediência e o castigo daqueles que não deram ouvidos às ordens de Deus;
(2) a perpétua vigilância e cuidado de Deus sobre Seus filhos;
(3) a bem-aventurança para o pecador que, por mais fundo que tenha ido, sempre encontrará uma “porta de esperança” aberta para ele, quando se arrepende.
O Vale de Acor pode estar, hoje, em toda parte inclusive em muitas vidas individualmente. E pode ser que, em nossa experiência cristã, tenhamos que passar pelos três aspectos desse vale para chegar à “porta da esperança”: primeiro, pelo castigo; depois, pelo perdão e as bênçãos; para, finalmente, alcançar a redenção.
REFLEXÃO: “Lá, eu lhe darei de volta os vinhedos e transformarei o Vale da Desgraça em uma Porta de Esperança” (Os 2:15, BV).